Webconferência esclarece dúvidas sobre a distribuição de kits de alimentos

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A distribuição de gêneros alimentícios foi determinada pelo governo federal, por meio de uma resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

Na sexta-feira (17/04), coordenadores regionais, gestores educacionais e professores da rede pública estadual participaram de uma webconferência para esclarecer as dúvidas sobre a distribuição dos kits de alimentos aos estudantes das unidades escolares estaduais.

O objetivo foi orientar as equipes sobre o atendimento à Resolução nº 2/2020, que prevê a aplicação dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para a aquisição e distribuição de gêneros alimentícios às famílias dos alunos durante o período de suspensão das aulas presenciais.

A conversa foi conduzida pela secretária de Educação, Fátima Gavioli, junto à superintendente de Organização e Atendimento Educacional, Patrícia Coutinho, e a gerente de Alimentação Escolar, Fátima Vauldimar.

Kits para todos
Na oportunidade, a secretária Fátima Gavioli ressaltou que todos os estudantes da rede terão direito ao kit. Para atender a todos, no entanto, estarão envolvidos na aquisição dos alimentos a Gerência de Compras e Patrimônio e a equipe de nutricionistas da Seduc, que selecionarão os alimentos essenciais e com o melhor custo.

De acordo com a gerente de Alimentação Escolar, Fátima Vauldimar, todo o processo de confecção dos kits ficará a cargo da equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que utilizará os recursos do PNAE referentes à segunda quinzena de março e ao mês de abril para a aquisição dos alimentos.

Segundo a nutricionista Natália Souza, serão inclusos itens que irão suprir as necessidades nutricionais dos estudantes, fortalecendo a imunidade durante o período de pandemia. A intenção é garantir que não faltem alimentos essenciais como o arroz, o feijão e o fubá.

Com os kits já prontos, a distribuição ficará a cargo das Coordenações Regionais de Educação (CREs) e dos gestores das unidades escolares. “Todos os alunos devem receber o kit. Caso algum aluno não queira, ele deve manifestar em uma declaração de próprio punho. Assim, o gestor fica apto a disponibilizar aquele kit a um aluno mais necessitado”, orientou a superintendente de Organização e Atendimento Educacional.

Fátima Gavioli também ressaltou a necessidade dos cuidados na entrega e distribuição dos kits aos alunos. “Álcool em gel, máscara e distanciamento social”, reforçou a secretária. Para as escolas que ainda não receberam as embalagens de álcool em gel, a orientação é que os gestores procurem as CREs para retirar o material.

Auxílio alimentação
Durante a conversa, Patrícia Coutinho aproveitou para esclarecer as dúvidas sobre o auxílio alimentação. Regulamentado pelo Decreto nº 9.643, do Governo de Goiás, o auxílio prevê o repasse de R$ 5,00 por dia de suspensão de aula aos estudantes cadastrados em programas sociais.

De acordo com a superintendente, 90.618 estudantes foram beneficiados com as duas primeiras parcelas depositadas, o que representa 70.237 famílias goianas. Além dessas, outras 2 mil devem ser beneficiadas no dia 30 de abril, após manifestações registradas na Ouvidoria da Seduc.

“Segundo um relatório da Caixa Econômica Federal (CEF), apenas 38% das famílias fizeram o saque do benefício. Por isso, vamos fazer uma mobilização junto às CREs para que os pais possam ser informados e irem buscar esse recurso”, afirma Patrícia Coutinho. O prazo para o saque do auxílio vai até o dia 29 de junho. 

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